domingo, 4 de outubro de 2020

A Poesia do Medo - A Titereira

Bela como somente ela
Carregando suas marionetes
Ela encontra seu lugar ao centro
E dela se aproximam, sem medo
Aqueles que desejam se encantar

E com toda a sua magia
Suas mãos habilidosas
Começam a trabalhar 
Que cheguem logo os atrasados
Pois o show vai começar

A Titereira já está lá
Com seus bonecos a dançar
E o seu público a sorrir
Mas mal sabe a plateia
Que uma nova marionete ela irá conseguir

Os homens vão chegando
Por ela se apaixonando
Com suas cordas ela rouba corações
E os sufoca, usando como inspirações
Transformando os amantes em bonecos
Até as mínimas imperfeições

E o amante que seu caminho cruzar
Um doloroso final irá achar
Ela teve seu coração partido
E agora dedica-se a transformar
Conquistadores em brinquedos
E assim ela irá se vingar

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